Ano 11, No. 82, Março 2017
André Medici
André Medici
Uma vida atribulada
Ao longo da história econômica, poucos
economistas de renome entraram, de forma prática ou teórica, em temas
relacionados à saúde antes da década dos 1960. A contribuição pioneira e mais
estruturada sobre esse tema, sem vias de dúvida, cabe a Kenneth Arrow, o mais
jovem economista a receber o prêmio nóbel de economia, aos 51 anos, em 1972
(dividido com John Hicks), a qual lhe garantiu, segundo Anthony Culyer (professor
emérito de economia da Universidade de York) o epitáfio da paternidade
intelectual da economia da saúde.
Arrow morreu em 21 de fevereiro de 2017 aos 95
anos, em sua casa em Palo Alto, California. Mas sua contribuição sem vias de
dúvida vai muito além da economia da saúde, por estar no âmago de temas
contemporâneos, como o das escolhas sociais.
Com raízes profundamente democráticas e com
nenhuma tolerância a sociedades autoritárias, ditatoriais e populistas, Arrow foi um mestre em discutir a questão de
como organizar a economia em contextos onde os mercados são imperfeitos e as
preferências podem estar induzidas por informação falsa, incompleta ou
inadequada.
Kenneth Arrow nasceu em Nova York em 1921 e após
se graduar em ciências sociais e matemática no Citty College naquela cidade,
fez sua pos-graduação na Universidade de Columbia, a qual foi interrompida para
servir como capitão na segunda guerra mundial. Ao retornar e concluir sua
pós-graduação, mudou-se nos anos cinquenta para a California, onde trabalhou em
programação matematica na RAND Corporation e posteriormente ingressou para a
Universidade de Stanford, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1991. Fez
parte do conselho de assessores econômicos do governo Kennedy e, entre 1968 e 1979, se licenciou de Stanford
para dar aulas em Harvard. Ao se aposentar aos 70 anos, continuou dando aulas e
passando temporadas curtas em diversas universidades, tendo sido presidente da American Economy Association, membro do
painél inter-governamental sobre mudanças climáticas em 2004 e ganhador, em 2006, da
medalha nacional de ciências, entregue pelo Presidente George Bush - a mais
elevada condecoração científica dada pelo governo norte-americano (1).
Contribuições de
Kenneth Arrow à Economia
Kenneth Arrow ganhou o prêmio Nóbel por simplificar, viabilizar e testar as condições que regem os modelos de equilíbrio geral. Mas
a base dos argumentos de Arrow repousa na idéia de que as pré-condições
que levam a economia ao equilíbrio geral walrasiano (2) são profundamente
irrealistas.
Os argumentos de Kenneth Arrow se desenvolvem no
seguinte sentido:
- O equilíbrio geral walrasiano tem como base uma alocação de recursos fundada no ótimo de Pareto (3), mas esta forma de otimamização é bastante rígida, na medida em que as condições que garantem o ótimo de Pareto definem ser impossível uma pessoa melhorar sua posição sem fazer com que alguém fique em pior posição;
- O segundo teorema fundamental da economia do bem-estar descreve as circunstâncias em que cada resultado ótimo de Pareto para a economia (e há muitos) pode ser alcançado com um equilíbrio competitivo e um conjunto apropriado de transferências. Mas a análise walrasiana-paretiana era aplicável apenas para o caso em que todos consumiam pelo menos um pouco de todos os bem produzidos. Como muitos consomem absolutamente zero de muitas coisas, Arrow provou matematicamente os teoremas fundamentais do bem-estar de uma maneira muito mais geral, usando os conceitos de convexidade, onde os orçamentos contém as melhores curvas possíveis de indiferença .
Mas embora
a prova das condições simplificadas que levariam ao equilíbrio geral tenha sido
um dos principais elementos que levaram
Arrow a ganhar o prêmio Nóbel em 1972, suas contribuições a teoria econômica
foram muito mais além.
Notas
A chamada Teoria
da Escolha Social é reconhecida por muitos como uma de suas principais
contribuições à economia, baseada em sua tese de doutorado (1951). Nela se encontra o chamado Teorema
de Impossibilidade, que através de formulação matemática, procura
demonstrar que é impossível que a soma das racionalidades individuais produza
uma racionalidade coletiva. Como a teoria econômica clássica considera os indivíduos
racionais, suas preferências exibem transitividade (isto é, se um indivíduo prefere um bem x a um bem y e também prefere y a z, por analogia ele prefere x a z). Mas como agregar preferências individuais para conformar
preferências sociais coletivas sobre escolhas públicas? Seriam as escolhas públicas
racionais? Arrow demonstrou essa possibilidade a partir de um experimento onde
se busca um sistema de votação ideal para transformar um conjunto de listas de
preferência em uma lista global agregada que represente as preferências de toda
a sociedade. As propriedades de um sistema de votação justo seriam quatro: (a) não-ditadura
- o bem estar social somente se alcança
a partir das preferencias sociais de todos os participantes (ou pelo menos de sua grande maioria); (b) universalidade ou domínio
irrestrito - a função de bem estar social tem que ser definida por um
conjunto diverso e completo de preferências; (c) independência das alternativas
irrelevantes – a função de bem estar social deve ser objeto de uma mesma
avaliação, tanto para um subconjunto de preferências quanto para o conjunto
completo das mesmas, e as mudanças no ranking de preferencias alternativas
que são irrelevantes (aquelas fora do conjunto das preferências hegemônicas), não tem impacto no ranking de
preferência estabelecido na sociedade e; (d) monotonicidade - se todos
os participantes preferem uma certa alternativa a outras, esta seria a preferência
da sociedade num contexto de soberania dos cidadãos.
Outra importante contribuição de Arrow foi o conceito
de interdependência dos mercados e como isso afeta os princípios do modelo de equilíbrio geral. Para ele, mercados competitivos, longe de serem perfeitos, podem
sofrer a influência de efeitos colaterais (third party effects) que afetam o
desempenho da economia. Os mercados de diferentes setores, na sua visão, não
são independentes, na medida em que decisões tomadas em determinados mercados
tem efeitos em cadeia em outros mercados. Por exemplo, o aumento dos preços nos
combustíveis ou de fontes de energia são decisões que afetam o desempenho de
todos os mercados que dependem de transporte e energia no custo de seus
produtos finais. Portanto, a teoria do equilíbrio geral walrasiano, tal qual
formulada, também estaria equivocada ao considerar que os mercados são independentes
entre si.
A interdendência entre os mercados poderia
requerer mecanismos de coordenação que permitissem a harmonização entre os
mercados, o que Arrow chamou de processos coletivos de tomada decisão. Mas
esses processos de coordenação também podem falhar, na medida em que sempre
podem coexistir paradoxalmente necessidades não satisfeitas (pelo lado da
demanda) e ociosidade de recursos (pelo lado da oferta), em situações onde os
ajustes de preço não são suficientes para estabelecer as condições de equilíbrio.
Nesse sentido, os países somente aprendem como
podem corrigir o desequilíbrio através de processos de tentativa e erro (learning by doing) nas medidas que requerem o melhor funcionamento dos mercados. No longo prazo, o estimulo constante
à educação, à inovação e à transparência das informações, além de políticas
regulatórias enxutas e precisas, seriam os principais fatores que levariam uma
economia a conseguir, com mais frequência, tirar lições desses processos e
garantir condições de estabilidade dos mercados para manter seu crescimento.
Outro fundamento importante, trazido pelos
escritos de Arrow, foi a idéia de gestão dos investimentos através de
processos de engenharia financeira, como aquela baseada em derivativos,
que garantem ao proprietário o direito (mas não a obrigação) de comprar ou
vender um determinado ativo por um determinado preço antes ou depois de sua data
de vencimento. Isto garante mais segurança ao investidor para minorar suas
perdas financeiras em momentos de crise ou aumentar seus ganhos em momentos
especulativos. Mas para que isso funcione adequadamente, a informação simétrica
e bem distribuida seria um dos grandes requisitos, e sua ausência, um dos
grandes riscos no comportamento dos mercados. Os estudos de Arrow tiveram grande
influência em Joseph Stiglitz – premio Nóbel de economia em 2001 (4) – que usou
as bases lançadas por Arrow em suas teses sobre os efeitos da assimetria da
informação no comportamento dos mercados.
Kenneth Arrow e o
Nascimento da Economia da Saúde
Poucas contribuições foram feitas ao campo da
economia da saúde ao longo da primeira década do século XX. A literatura
existente antes dos anos sessenta era basicamente de cunho institucional e
relacionada a problemas práticos de custos e financiamento. Segundo Rebelo
(2011), Milton Friedman, entre 1929 e 1936 estudou a desigualdade nos
rendimentos de algumas categorias profissionais de saúde como médicos e
dentistas, em função da natureza individualizada de seu trabalho e da ênfase na
qualidade do desempenho das funções (5). Na Inglaterra, em 1961, o Instituto de
Assuntos Econômicos (Institute of Economic Affairs) em Londres publicou um
relatório que pode ser traduzido como Escolhas
para a Saúde (Health Through Choices),
escrito por Dennis Lee, o qual afirmava que saúde não é diferente de outros
bens e serviços existentes no mercado.
Mas é praticamente consensual que o trabalho
seminal de Kenneth Arrow - Uncertainty
and the welfare economics of medical care – publicado pela American
Economic Review em 1963 foi um divisor de águas que marcou o nascimento da
economia da saúde. O artigo, na verdade, trata da
economia da assistência médica, e não da economia da saúde como um todo, que é
uma disciplina mais abrangente, complexa e fragmentada. A economia da assistência
médica é parte da economia da saúde, mas, para a maioria da população (e
especialmente nos anos sessenta, onde muito pouco dos benefícios da prevenção
eram discutidos), saúde e assistência médica eram praticamente sinônimos no
imaginário popular. Assim, discutir a economia da assistência médica era de extrema
relevância para todos.
A economia da assistência médica trata das
organizações que administram seguros médicos para os cuidados de saúde da população (conhecidas como HMOs nos
Estados Unidos), as quais tem a atribuição de gerenciar os riscos morais nesse
processo de asseguramento. Estes riscos morais decorrem de assimetrias de
informação entre os médicos e os pacientes, as quais, através do desempenho das HMOs, poderiam ser
niveladas e eliminadas. Mas como a disponibilidade do seguro cria um potencial de
aumento da demanda por parte do assegurado, os mercados de seguro médicos não
conseguem utilizar o mecanismo de precificação como forma de limitar o
crescimento da demanda que, em alguns casos, pode ser desnecessária. Por outro
lado, os mercados de cuidados médicos também não conseguem lidar com a
crescente demanda por meio do aumento dos preços porque os serviços médicos,
na visão de Arrow, constituem um mercado não competitivo, e portanto, distinto das normas que
regem a economia do bem-estar (welfare
economics).
Portanto, pelo fato dos mercados de assistência médica não serem regidos pelas normas da
economia do bem-estar, o princípio anteriormente discutido do ótimo de Pareto
não é válido. Arrow foi o primeiro a aplicar
sistematicamente as normas e suposições sobre o comportamento dos mercados na
assistência médica e, especialmente, no que diz respeito ao equilíbrio
competitivo baseado no ótimo de Pareto. Seu trabalho abriu as porta para toda
uma gama de pesquisas no campo da economia de saúde que ainda estão em
discussão.
A assimetria de informações entre pacientes e
provedores, na visão de Arrow, e principalmente por responsabilidade dos
médicos, faz com que o mercado de serviços de saúde
seja caracterizado por um equilíbrio não competitivo. Como a distribuição de
informações entre compradores (pacientes) e vendedores (serviços de saúde) é
inequitativa, os médicos monopolizam o conhecimento sobre diagnosticos e
tratamentos de seus pacientes. As normas sociais garantem esse conhecimento aos
médicos, os quais tem a autoridade legal não só para fornecer cuidados médicos,
mas também para definir a política e determinar a estrutura de preços de seus
cuidados. Nas palavras de Arrow (em tradução livre), “...quando um paciente consulta um médico, ele não tem certeza, nem
sobre as consequências da sua decisão em comprar aquele tratamento, nem sobre a
eficácia desse tratamento”.
A esse fenômeno se somam as barreiras à entrada
no setor, dado que estudar medicina e estabelecer clínicas, consultórios ou
hospitais requerem muitas barreiras à entrada, tanto do ponto de vista da
formação e certificação profissional, quanto do ponto de vista dos gastos, tempo e
investimentos necessários para adquirir o conhecimento e gerar a complexidade
necessária ao capital a ser investido em estabelecimentos de saúde.
O efeito deste ensaio de Arrow no mercado de
seguros de saúde nos Estados Unidos foi avassalador: em alguns casos,
melhorando o desempenho, mas em outros, não evitando o aumento dos custos e
preços no setor. A idéia da assimetria da informação e o desconhecimento do
paciente quanto a eficácia do tratamento criaram toda uma legislação que levou
o governo norte-americano e as HMOs a desenvolver processos de compartilhamento obrigatório da
informação médica com o paciente e a publicá-la e discutí-la entre pares.
Sua revisão pelos comitês médicos das HMOs passou a ser uma prática constante, levando os serviços de saúde a desenvolver e registrar
protocolos médicos e guias de cuidado clínico. Embora o legado que pode ser atribuido aos estudos de Arrow tenha
sido muito amplo, os processos administrativos para lograr essa maior transparência tem exigido custos mais elevados. Eles levam os médicos a se precaverem e as
companhias de seguro e advogados a incentivar o uso de seguros contra as más práticas (malpractice
insurance) que representam parcelas crescentes dos custos dos consultórios
médicos e estabelecimentos de saúde.
O advento da internet, por sua vez favoreceu aos pacientes, aumentando sua
disponibilidade para consultar procedimentos e protocolos clínicos e informando-os sobre temas de prevenção e profilaxia para condições especiais e
doenças. Boa parte das HMOs utiliza websites atualizados para informar seus pacientes, atender suas demandas, emitir prescrições de medicamentos e até mesmo agendar consultas, exames e procedimentos de prevenção.
Os pacientes também contam com alianças de pacientes (patient alliances) que são instituições que contratam médicos
e serviços de saúde para emitirem uma segunda opinião, não só no que se
refere aos procedimentos praticados pelos médicos e serviços de saúde, mas
também quanto as opções de preço e custos dos tratamentos.
Nos países onde a maioria dos seguros de saúde
é operacionalizada pelo setor público, estes mecanismos nem sempre estão disponíveis e a
variação dos custos médicos é muito mais controlada pela disponibilidade
orçamentária do que pelo preço dos serviços, o que ocasiona muitas vezes perdas
de qualidade do sistema, quando os recursos orçamentários não cumprem as
expectativas de ganhos dos profissionais e dos serviços de saúde contratados pelo
setor público.
No entanto, ainda há muito espaço para que os
ensinamentos de Arrow consigam mudar a natureza dos mercados em saúde no
sentido de organizá-los de forma mais coerente com os princípios da economia do
bem estar, e para tanto, o papel do estado na regulação do setor seria crucial.
Paul Krugman (6), em artigo publicado em seu blog no New York Times em 2009,
afirmava que muitos norte-americanos se equivocam ao acreditar que a resposta
aos problemas de saúde é confiar no mercado livre.
Mas na visão de Krugman, isso não significa que o oposto seja verdade, ou seja, que a medicina socializada e o sistema de pagador único sejam os únicos caminhos a percorrer para lograr um sistema de saúde que atenda, com eficiência e qualidade, às necessidades de todos. Segundo ele, há uma série de sistemas bem sucedidos de seguros e cuidados de saúde nas experiências mundiais, que são mais baratos e eficiêntes que o existente nos Estados Unidos. As experiências de países como Singapura e Holanda estão aí para provar. Mas não existem exemplos de cuidados de saúde bem sucedidos baseados nos princípios do livre mercado, por uma simples razão: nos cuidados de saúde, o mercado livre simplesmente não funciona. E as pessoas que dizem que o livre mercado é a resposta, não prestaram atenção nos ensinamentos poderosos de Kenneth Arrow.
Mas na visão de Krugman, isso não significa que o oposto seja verdade, ou seja, que a medicina socializada e o sistema de pagador único sejam os únicos caminhos a percorrer para lograr um sistema de saúde que atenda, com eficiência e qualidade, às necessidades de todos. Segundo ele, há uma série de sistemas bem sucedidos de seguros e cuidados de saúde nas experiências mundiais, que são mais baratos e eficiêntes que o existente nos Estados Unidos. As experiências de países como Singapura e Holanda estão aí para provar. Mas não existem exemplos de cuidados de saúde bem sucedidos baseados nos princípios do livre mercado, por uma simples razão: nos cuidados de saúde, o mercado livre simplesmente não funciona. E as pessoas que dizem que o livre mercado é a resposta, não prestaram atenção nos ensinamentos poderosos de Kenneth Arrow.
Notas
- Vários familiares diretos ou indiretos de Kenneth Arrow também tiveram influência na teoria e na condução prática da economia norte americana nas últimos duas décadas. A irmã de Kenneth Arrow – Anita Summers – é professora emérita da Escola de Negócios de Wharton, na Universidade da Pensilvânia. Foi casada com Robert Summers (falecido em 2012), economista, também professor de Wharton e irmão do famoso economista Paul Samuelson. Ambos (Anita e Robert) são pais de Lawrence Summers, que foi secretário do tesouro do Presidente Bill Clinton e assessor econômico sênior do Presidente Barack Obama.
- Marie-Espirit-Leon Walras (1834-1910) foi um economista e matematico francês que formulou a teoria marginal do valor e foi um dos pioneiros do modelo de equilíbrio geral em economia. Sua principal obra – Elementos de Economia Pura (1874) – foi uma das que influenciou a chamada economia neoclássica durante os primeiros 50 anos do século XX. Walrás foi professor da Universidade de Lausanne entre 1870 e 1992 quando foi substituido por Vilfredo Pareto, que, dando sequência aos trabalhos de seu antecessor, aperfeiçou elementos da teoria do equilíbrio geral.
- Vilfredo Federico Damaso Pareto (1948-1923) foi um engenheiro, sociólogo, economista, cientista e filósofo italiano. Tendo sua vida até os anos quarenta dedicada basicamente a engenharia, começa a interessar-se por ciências sociais e econômicas a partir dos quarenta anos de idade. Em 1893 sucedeu a cadeira de Leon Walras na Universidade de Lausanne na Suiça. Foi pioneiro nos estudos sobre distribuição de renda (onde formulou a primeira medida nesse campo – o chamado índice de Pareto) e microeconomia, onde formulou o conceito de “ótimo paretiano”, sendo o líder da Escola de Lausanne e representando as idéias de Walras e da escola neoclássica.
- Joseph Eugene Stiglitz, nascido em 1943, além de ter sido laureado com o prêmio Nóbel de Economia em 2001, foi vice-presidente e economista chefe do Banco Mundial e diretor do conselho de assessores econômicos do Presidente Bill Clinton, entre 1995 e 1997. Considerado um economista neo-keynesiano, Stiglitz é atuamente professor da Escola de Negócios da Universidade de Columbia. Ele foi o autor principal do painél inter-governamental sobre mudança climática que recebeu o Prêmio Nóbel da Paz em 2007.
- Este trabalho foi escrito por Milton Friedman e seu orientador de tese, Simon Kuznetz, e publicado em 1954 pelo National Bureau of Economic Research (NBER) com o título “Income from Independent Professional Practice”. Outros trabalhos tambem podem ser registrados como os de Anderson and Feldman (1956) e Faulkner (1960), em temas como economia da profissão médica e seguro de saúde.
- Outro vencedor do Premio Nobel de Economia em 2008, com seus trabalhos sobre comercio internacional e geografia. Nascido em 1953, é colunista de economia do New York Times e professor de pós-graduação em economia da Universidade da Cidade de Nova York.
Referências
Arrow, K.J. (1951), Social
Choice and Individual Values. Cowles Commission for Research in Economics,
Monograph No. 12, New York, 1951.
Arrow, K.J. (1963), Uncertainty
and the Welfare Economics of Medical Care. The American Economic Review, Vol.
53, No. 5 (Dec., 1963), pp. 941-973.
Friedman, M. and Kuznetz, S. (1954), Income from Independent Professional Practice, NBER, Washington,
1954.
Krugman, P. (2009), Why
markets can’t cure healthcare? New York Times Blog, July 25, 2009 5:07pm.
Rebelo, L.F.G.D.P. (2011), The
Economics of Health and Health Care: Assessing health Determinants and Impacts
on an Aging Population, Tese de Doutoramento, Faculdade de Economia,
Universidade do Porto, Portugal, 2011.
Savedoff, W. (2004), Kenneth
Arrow and the Birth of Health Economics, Bulletin of the World Health
Organization, Print version ISSN 0042-9686. Bull World Health Organ vol.82 n.2 Geneva,
Feb. 2004, http://dx.doi.org/10.1590/S0042-96862004000200012
Weinstein, Michael M., (2017), Kenneth Arrow, Nobel-winning economist whose influence spanned decades,
dies at 95, in The New York Times, 21/02/2017. Ver https://www.nytimes.com/2017/02/21/business/economy/kenneth-arrow-dead-nobel-laureate-in-economics.html?_r=0
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