Ano 18, Número 142, Dezembro de 2023
André Medici
O Legado
da Pandemia
Tecnicamente, o ano de 2023 foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o ano em que a
pandemia deixou de ser epidêmica para ser endêmica. Isto significa que as taxas
de contaminação pandêmica se reduziram sensivelmente, na média mundial, ao longo
do ano. Desde o início da pandemia, de acordo com os dados da OMS, o maior
número de casos globais foi registrado na semana de 25 de dezembro de 2022
(44,4 milhões), mas quando se compara esta mesma semana com a mesma semana de
2023, o número de casos registrados caiu para 259,1 mil, o que demonstra uma
expressiva redução ao longo do ano (ver gráfico 1).
Gráfico 1 – Número de casos semanais
de Covid-19 ao Nível Global:
Janeiro 2020-Dezembro de 2023 (em
milhões de casos)
Fonte: OMS,
Link: https://data.who.int/dashboards/covid19/cases?n=c
Nos Estados Unidos, a primavera de 2023 registrou
as mais baixas taxas de contaminação desde o início da pandemia e o chamado
Covid de longo prazo (com uma série de sintomas como confusão mental, além de
problemas respiratórios, cardiovasculares e neurológicos), que muitos pensavam
ser um problema crescente, se encontra em declínio desde 2022, mas ainda com
muitos casos remanescentes e sem grandes perspectivas relacionadas a descoberta de sua causa
e tratamento.
Com menos casos pandêmicos, a maioria dos
países reverteu o regime de emergência sanitária, tornando possível retomar a
produção de serviços de saúde que estava
adormecida por conta da redução de demanda por cirurgias e procedimentos
ambulatoriais comuns não vinculados à pandemia, mas esse processo não ocorreu
de forma similar em todos os países, dado que muitos ainda estão em processo de
recuperação da capacidade instalada e da contratação de profissionais de saúde
que desertaram, por burnout ou fadiga, ou foram desligados por instituições que
descontinuaram temporariamente seus serviços.
O fechamento de hospitais e instalações de
saúde e, principalmente, a falta de pessoal de saúde no pós-covid são problemas
que podem afetar a expansão e a qualidade dos serviços de saúde nos próximos
anos, o que contrasta com a necessidade urgente de profissionais de saúde
associada ao envelhecimento da população, a crescente incidência de doenças
crônicas e de doenças mentais. Embora não existam dados globais, pode-se dizer
que somente nos Estados Unidos, o número de pessoas ocupadas no setor saúde
caiu de 16,2 para 14,9 milhões entre abril de 2019 e abril de 2020. Desde então
esse percentual vem se recuperando num ambiente de maior rotatividade de empregos e custos
mais elevados para o setor[i].
A Europa também enfrenta uma redução relativa do número de profissionais e um
envelhecimento de sua força de trabalho em saúde no pós-pandemia, afetando
fortemente a capacidade de entrega de serviços. Segundo reportagem do Financial
Times, entre 15% e 25% das unidades de tratamento intensivo na Europa foi desativada por falta de pessoal[ii].
Muitos estudos indicam que, os EUA poderão
registar um déficit de 200.000 a 450.000 enfermeiros registados até 2025 e uma
escassez de mais de 3,2 milhões de trabalhadores de saúde com salários mais
baixos, tais como assistentes médicos, auxiliares de saúde e auxiliares de
enfermagem, nos próximos cinco anos. Os gerentes do setor devem buscar
estratégias para neutralizar os impactos negativos da escassez de mão de obra. Com a expectativa de que tal escassez continue, será importante promulgar
políticas que aumentem a oferta de força de trabalho em saúde nos
próximos anos para enfrentar os desafios da cobertura universal e do
envelhecimento.
A Intensificação dos Conflitos Armados
Embora o presente século não tenha sofrido conflitos armados de forma tão intensa como ocorreu no século passado,
esta situação se reverteu recentemente na África, no Oriente Médio e na Europa do Leste.
Embora a maior parte dos conflitos armados
recentes ocorra em países africanos (96 dos 182 conflitos armados existentes em
2022) estes tem recebido muito pouca atenção, seja das forças de paz das Nações
Unidas, seja da imprensa internacional ou dos países no resto do mundo. Existe
uma certa tolerância internacional de que neste continente ocorram guerras e
conflitos frequentes, e muitos deles podem atingir dimensões dantescas, em termos
de vidas perdidas e desastres socioeconômicos.
No entanto, as recentes guerras da Etiópia e
Ucrânia e o conflito armado provocado pela invasão do grupo
terrorista Hamas à Israel, em 8 de outubro de 2023, inauguram um processo que
não se sabe quanto tempo irá durar.
Gráfico 2 – Número de mortes derivadas
de conflitos armados
segundo regiões mundiais: 1946-2022
Fonte: Uppsala Conflict Data Program (2023); Peace Research Institute Oslo (2017)
Entre 2010 e 2022, o número de conflitos armados
ao nível global aumentou de 84 para 182. Ao mesmo tempo, vale mencionar que
alguns conflitos podem ser mais letais do que outros. Portanto, o número de
conflitos não necessariamente reflete o número de mortes. O gráfico 2 mostra que, entre 2010 e 2022, o
número de mortes por conflitos armados aumentou de 21,1mil para 204,0 mil. Os dados para 2023 ainda não fecharam,
mas provavelmente atingiram números equivalentes ou maiores do que em 2022.
Ao lado das mortes e dos traumas físicos e mentais
trazidos pelos conflitos armados, tem-se ainda a perspectiva de destruição dos
sistemas de saúde das regiões afetadas, diminuindo a capacidade de atendimento
da população mais carente que depende destes serviços.
Problemas de Saúde Mental
Os transtornos mentais têm sido, desde 1990,
uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, sem evidências de
uma diminuição da carga de doença associada a estas condições. Os estudos existentes
têm demonstrado o impacto da pandemia do COVID-19, das guerras e da violência no
aumento dos transtornos mentais, especialmente nos últimos dois anos. Análises
sobre a carga de doença mostram também o impacto de temas como o abuso sexual
durante a infância, a violência doméstica e a vitimização por bullying como
fatores de risco para o aumento da incidência de condições de saúde mental.
Dados da OMS demonstram que casos de depressão e ansiedade aumentaram 25% no primeiro ano após o surgimento do Covid-19 e a
demanda por serviços de saúde mental continuou elevada ao longo de 2022 em
regiões como a América Latina e Caribe, segundo dados recentes do Banco Mundial[iii].
No entanto, apenas 2% dos orçamentos nacionais de saúde – e menos de 1% da
ajuda internacional de saúde – são dedicados a essas enfermidades, segundo a
OMS. Em 2024, os países deverão aumentar sua resposta em matéria de atenção e
financiamento à saúde mental.
De acordo com a Organização Panamericana da
Saúde (OPAS), O Brasil é o país com a maior prevalência de depressão na América
Latina[iv], e as principais razões são a falta de acesso a tratamento de qualidade na rede pública de saúde, o estigma social existente em relação aos transtornos mentais e a
falta de protocolos de atendimento para vários transtornos mentais, incluindo a
depressão.
Em 2023, segundo o Jornal o Globo[v],
o Ministério da Saúde ampliou o orçamento da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS) com investimentos que poderão chegar a R$ 414 milhões no período de um
ano. A expectativa é que a RAPS tenha crescimento anual superior a 5% nos
próximos quatro anos. O repasse será direcionado para os 2.855 Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS) existentes no país e para os 870 Serviços
Residenciais Terapêuticos (SRT).
Os Efeitos das Mudanças Climáticas na Saúde
Mudanças climáticas têm afetado a saúde de
milhões de pessoas em todo o mundo e seus efeitos deverão piorar ao longo deste
século. Ondas de calor extremo e desastres naturais ceifam a cada ano um número
maior de vidas e aumentam as condições de desproteção, especialmente
nos países mais pobres. As inundações levam populações a abandonarem as suas
casas e afetam sua saúde mental. As secas e as tempestades têm afetado a
segurança alimentar e a disponibilidade de água, e os incêndios florestais têm
aumentado a poluição atmosférica e a incidência de doenças respiratórias. A
preparação para o enfrentamento das mudanças climáticas e desastres naturais é
fundamental para mitigar seus impactos crescentes. Políticas de prevenção,
baseadas em fontes limpas e alternativas de energia que reduzam as emissões de
carbono, poderão contribuir muito para a redução futura dos efeitos deletérios
das mudanças climáticas na saúde.
Dados na ONG Save the Children[vi] estimam que pelo menos 12.000
pessoas - 30% mais do que em 2022 - perderam a vida devido a inundações,
incêndios florestais, ciclones, tempestades e deslizamentos de terra em todo o
mundo ao longo de 2023. A análise demonstra que os países com renda mais baixa
foram os que suportaram o maior peso da crise climática em 2023, com mais de
metade das pessoas mortas. Quase metade (45%) das mortes por desastres naturais
(5.326) ocorreram em países responsáveis por menos de 0,1% das emissões
mundiais, de acordo com a Base de Dados de Emissões da UE para a Investigação
Atmosférica Global (EDGAR).
A análise mostra que crise climática afeta
desproporcionalmente os países que menos fizeram para a causar e que, ao mesmo
tempo, são os mais frágeis para resistir aos seus efeitos mais prejudiciais,
consolidando ainda mais a desigualdade, a pobreza e impulsionando as migrações internacionais. Os desastres
climáticos deixam as crianças sem abrigo, fora da escola, com fome e com medo
de que inundações, tempestades e incêndios florestais ceifem a vida dos seus
entes queridos.
Como base para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento
Social (ODS) até 2030, espera-se que a ênfase das ações dos governos esteja
voltada para reduzir as emissões que levam ao aquecimento global. No entanto, apesar
das boas intenções reveladas na Conferência Mundial de Mudança do Clima (COP28)
em 2023, realizada em Dubai, os acordos que saíram das reuniões que contaram com a presença de mais de 130 países foram considerados demasiadamente modestos. A
solução irá depender dos compromissos dos governos e das empresas
petroleiras, onde os interesses econômicos imediatos acabam ficando à
frente das necessidades de transformação. Atualmente, as alterações
climáticas exigem soluções mais urgentes do que nunca e é necessário prestar
muito mais atenção aos impactos na saúde global que deverão ser mitigados através de adaptações ou do aumento da resiliência.
Soluções para os desafíos climáticos serão cada vez mais
importantes para melhorar a saúde geral e reforçar o desenvolvimento
socioeconómico, especialmente entre os países mais vulneráveis. Novas tecnologias e políticas ambientais poderão apoiar a adaptação climática no futuro, entre elas o uso
de culturas agrícolas resistentes à seca, o aumento da vegetação nas cidades
para reduzir o efeito estufa urbano e a reorientação da utilização dos solos
para adaptação à subida dos níveis do mar.
A poluição atmosférica é um dos principais fatores
que afetam a carga global de doença, respondendo por 8% de toda a mortalidade
global. Mas na medida em que as soluções para este problema são conhecidas, aumentar
a velocidade de redução das fontes de poluição atmosférica salvará vidas desde hoje.
Essas soluções aproximarão o mundo dos objetivos de emissões líquidas zero de
carbono para, em última análise, enfrentar as causas das mudanças climáticas.
Tendências Globais na Universalização da
Cobertura de Saúde
Desde a declaração da ONU que instituiu os ODS,
o Banco Mundial e a OMS desenvolveram uma métrica para medir o alcance da
cobertura universal de saúde (UHC Index)[vii],
que é uma medida da proporção da população que pode aceder a serviços
essenciais de saúde (indicador ODS 3.8.1) sem enfrentar dificuldades
financeiras (indicador ODS 3.8.2). O UHC index, o qual varia de zero a cem, aumentou ao nível glogal, de
45, em 2000, para 68 em 2021.
No entanto, o progresso no aumento da cobertura
se abrandou desde 2015, subindo apenas 3 pontos entre 2015 e 2021 e ficando
estável a partir de 2019. Provavelmente a pandemia teve uma forte influência na
estagnação do score desse índice, criando dificuldades para que os países realizem
progressos significativos rumo à cobertura universal de saúde até 2030. A
proporção da população que enfrentou níveis catastróficos de despesas correntes
com a saúde aumentou continuamente desde 2000. Este padrão global é consistente
em todas as regiões e na maioria dos países.
Tanto a OMS como o Banco Mundial não acreditam
que o cumprimento da universalização de cobertura de saúde será alcançado até
2030, mas ao mesmo tempo enfatizam que sua consecução está associada ao
desenvolvimento de sistemas de saúde eficientes e equitativos, enraizados nas
comunidades, com base na atenção primária, com uma força de trabalho qualificada
e equipada e com ênfase no enfrentamento dos riscos ambientais e
socioeconómicos que afetam a saúde e o bem-estar, incluindo a preparação,
resposta e recuperação de emergências sanitárias.
Tendências da Inflação em Saúde
Depois do primeiro ano da pandemia, quando
houve uma tendência a redução dos preços no setor saúde, ocorre uma pressão
global contínua na inflação médica. De acordo com o Relatório da
Pesquisa Global de Tendências Médicas de 2023 da WTW, os custos médicos globais
deverão aumentar para 9,2% em 2023, depois de um aumento de 8,8% em 2022 e de 8,2%
em 2021. Esta tendência ao aumento deverá se manter em 2024, onde a empresa consultora Aon
estima o crescimento da inflação médica global ao redor de 10,1%. Este valor
difere da estimativa da Price Waterhouse and Coopers (PwC Health Research
Institute) que projeta uma tendência global de aumento dos custos médicos de
7,0% em 2024, tanto para os mercados de seguros individuais como para os
mercados de seguros coletivos. O relatório da PwC destaca que o setor saúde se
encontra sob pressão devido à inflação elevada, ao aumento dos salários e
outros custos, que são agravados pela escassez de mão de obra clínica.
Fusões, Aquisições e Concentração dos Mercados
em Saúde
Apesar da inflação em saúde mais elevada, os analistas dos mercados em
saúde estão otimistas em 2024 em relação ao crescimento dos volumes de concentrações, fusões e
aquisições. No entanto, mesmo com alguns negócios
de alto perfil ocorridos no primeiro semestre do ano nos Estados Unidos, como a
aquisição da Signify
Health pela CVS e a
compra do Grupo LHC pela United Health, a atividade de fusões no setor saúde tem se desacelerado nos últimos anos. Alguns fatores específicos, como a forte procura de
cuidados de saúde domiciliários e cuidados paliativos, demonstraram o
crescimento seletivo do movimento de aquisições em alguns sub-setores do mercado de saúde.
Os sistemas privados de saúde têm aumentado o volume de fusões e aquisições para permanecerem explorando as potencialidades de mercados mais abrangentes. Uma pesquisa da KPMG em 2023, envolvendo
investidores na área da saúde e do setor farmacêutico, revelou que 60% dos
entrevistados afirmaram que planeavam intensificar a atividade de fusões e
aquisições em 2024, ainda que a inflação e a elevada taxa de juros possam criar
pressões desfavoráveis a estes movimentos.
No Brasil, embora o número de fusões e
aquisições em 2022 tenha sido 36% menor do que ocorrido em 2021, foram
realizadas 53 operações desta natureza nos mercados brasileiros de saúde,
englobando hospitais, laboratórios de análises clínicas e as companhias de
produtos químicos e farmacêuticos, de acordo com dados da KPMG (ver gráfico 3).
Um exemplo deste movimento em 2022 foi a fusão da Rede Dor com a Sul América
Seguros de Saúde – um negócio avaliado na época em US$3,1 bilhões.
Mas ainda que os dados não estejam
consolidados, pode-se dizer que após esse grande movimento de fusões e
aquisições nos mercados de saúde, entre 2019 e 2022, o ano de 2023 parece ter
sido mais comedido neste processo, seguindo a desaceleração iniciada em meados
de 2022.
2012-2022
Fonte: KPMG
Além de um cenário menos atrativo para
investimentos, a necessidade de consolidação do que foi comprado, com a captura
sinergias, esteve no centro das atenções para o setor nos últimos meses no ano
que finda. No entanto, com as perspectivas de queda da inflação e cortes nas
taxas de juros, é possível que haja uma recuperação deste mercado de fusões e
aquisições em saúde em 2024.
A gestão de saúde e estratégias disruptivas
Os gestores de saúde se encontraram em um ponto
de inflexão em 2023 que vai perdurar ao longo dos próximos anos. Ao mesmo tempo em que
são dirigidos a transformar a experiência dos pacientes enfrentam pressões para
a sustentabilidade e reestruturação financeira. Muitos operam com modelos de
negócios e tecnologias obsoletas e necessitam reformar sua infraestrutura. Neste
processo, perdem espaço para start-ups
que já são criadas sobre a base de novas tecnologias, saúde digital e inteligência
artificial, dando espaço para modelos de cuidados reinventados para dar
atendimento remoto e customizado para os pacientes.
Para a maioria das instituições de saúde passa
a ser imperativo construir novas capacidades para aumentar sua vantagem
competitiva, e cada plano ou sistema de saúde precisa ter sua estratégia para
conduzir estas transformações e não correr o risco de ficar ainda mais para
trás.
Empresas consultoras como a PwC estimam que,
somente nos Estados Unidos, haverá um aumento de receita de US$ 1 trilhão no setor saúde nos
próximos cinco anos, baseados em modelos inovadores de financiamento e
pagamento aos provedores, como o value-based health care, lastreados na
experiência do paciente, na saúde populacional e na sustentabilidade financeira
baseada na eficiência e resultados. Maior integração em equipes do trabalho em
saúde, com forte apoio tecnológico, será crucial e o uso de big data e
analytics serão essenciais nesse processo. Pode-se dizer que, embora algumas
dessas tendências já estejam no mercado há alguns anos, a pandemia criou
processos que tornaram mais lentos os investimentos e a capacitação necessária
para essas transformações.
Em resumo, os próximos anos mostram a
necessidade de retomar o setor saúde atacando, pelo menos seis pontos: (i)
aumentar o acesso e reduzir os custos setoriais; (ii) digitalizar os cuidados
de saúde através do uso de dados e da inteligência artificial; (iii) atrair e
reter mais clientes; (iv) repensar o risco do mercado de saúde, enfrentando ataques
cibernéticos, novas formas disruptivas de concorrência, continuidade dos
negócios em momentos de crise e qualidade e segurança para os pacientes, (v) desenvolver
formas criativas de enfrentar a crescente escassez de força de trabalho no
setor e (vi) gerar modelos de negócio liderados pela entrega de valor a todos os
stakeholders.
Espero que esta seja uma boa leitura para o fim
deste conturbado ano de 2023 e desejo a todos um 2024 repleto de criatividade,
imaginação e resultados.
[i] Ver artigo da Kaiser Family
Foundation (KFF), link: https://www.healthsystemtracker.org/chart-collection/what-are-the-recent-trends-health-sector-employment/#Cumulative%20%%20change%20in%20health%20sector%20and%20non-health%20sector%20employment,%20January%201990%20-%20October%202023
[ii] Neville, S., & Ricozzi, G., Europe’s post-Covid healthcare problem: how staff burnout has hit services. Treatment backlogs and poor recruitment aggravate chronic mismatch between demand and resource, Link: https://www.ft.com/content/109898ac-9a70-4da8-86c1-ac14d1adc1bb
[iii] Ver o link: https://www.researchgate.net/publication/375182473_Financing_Mental_Health_in_Latin_America_and_the_Caribbean_-_Results_of_the_Regional_Survey
[iv] Ver Organização Pan-Americana da Saúde. Nova Agenda de Saúde Mental para as Américas: Relatório da Comissão de Alto Nível sobre Saúde Mental e COVID-19 da Organização Pan-Americana da Saúde – Resumo executivo. Washington, D.C.: OPAS; 2023. Disponível em: https://doi.org/10.37774/9789275727225
[v] https://g1.globo.com/saude/noticia/2023/11/06/por-que-o-brasil-tem-a-populacao-mais-depressiva-da-america-latina.ghtml
[vi] A Save the Children utilizou a base de dados internacional de catástrofes (EM-DAT) para identificar o número de pessoas mortas em consequência de incêndios florestais, inundações, ciclones e outras tempestades e deslizamentos de terra desde 2019. Secas e extremos de temperatura, embora ligados às alterações climáticas, foram excluídos devido a à dificuldade em capturar todas as mortes atribuídas a estes. A base de dados EM-DAT foi acedida pela última vez em 18 de dezembro de 2023 e abrange até 6 de dezembro de 2023. Dado que os dados de 2023 ainda estão incompletos, as variações homólogas foram calculadas com base nas médias mensais desse ano.
[vii] A definição precisa do UHC Index pode ser encontrada no link: https://unstats.un.org/sdgs/metadata/files/Metadata-03-08-01.pdf